domingo, 19 de outubro de 2014

Poemas dispersos

Florbela Espanca

Os versos que te fiz
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que a minha boca tem pra te dizer!
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.

Têm dolência de veludos caros,
São como sedas pálidas a arder...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer!

Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda...
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz!

Amo-te tanto! E nunca te beijei...
E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz! 


terça-feira, 14 de outubro de 2014

Leitura expressiva de poemas

Ler poesia expressivamente não é difícil, basta:
  • entender o que se lê;
  • sentir o que se lê;
  • viver o que se lê;
  • respeitar as pausas da pontuação;
  • deixar transparecer os sentidos implícitos;
  • ser facial e corporalmente expressivo;
  • estabelecer contactos visuais intencionais com o público;
  • criar cumplicidade com o auditório;
  • não pensar que se trata de um poema (é um texto, simplesmente um texto que tem uma mensagem importante que queremos transmitir);
  • usufruir e deixar fluir o texto...

Aqui ficam alguns exemplos de leituras expressivas de poemas e um link que poderão consultar para ver outras hipóteses (clicar aqui).

 E o mestre Mário Viegas. 

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Comentário a um cartoon

Textos não Literários
Cartoon “Pintar a Natureza na janela” – in Porto Cartoon VIII 2006 – Jan Zandstra (Holanda)

1º parágrafo – introdução
O Cartoon “Pintar a Natureza na janela” é da autoria de Jan Zandstra (Holanda) e mostra claramente a falta de Natureza /vegetação/espaços verdes, nas grandes cidades.

2º parágrafo – descrição da imagem
A imagem mostra uma janela com vista para uma grande cidade, em que uma senhora decide acrescentar Natureza à paisagem, pintando no vidro um sol e plantas, dando alguma alegria à cidade, vista por dentro dessa casa. (37 palavras)

Comentário a um Cartoon